Sangue, fumaça e explosões. Gritos, correria e medo. Em um verdadeiro cenário de guerra, #Brasília viveu uma quarta-feira para jamais ser esquecida. O que era para ser apenas mais um ato pacífico contra o governo de se transformou em confronto, com excessos de ambos os lados e pouca demonstração de respeito à democracia. Acuado, o presidente, já no final da tarde, autorizou o envio das Forças Armadas para proteger a Esplanada dos Ministérios.
No ápice do protesto, a Polícia Militar estimou 30 mil pessoas, enquanto a Central Única dos Trabalhadores, a CUT, falou em 200 mil manifestantes durante todo o dia. Pela parte da manhã, a manifestação começou pacífica e somente durante a tarde a situação saiu do controle das autoridades.
Cenas de vandalismo foram observadas por volta de 15h30, quando uma parte do prédio do Ministério da Agricultura foi incendiado - a Tropa de Choque entrou no local para evitar o avanço da depredação.
Veja abaixo uma foto postada pelo senador Álvaro Dias no Twitter, que mostra um trecho do prédio sendo tomado pelo fogo - na sequência dos acontecimentos, os ministérios foram evacuados.
Outros ministérios foram alvos dos vândalos, tais como o da Cultura e o do Meio Ambiente. O primeiro também chegou a ter uma parte incendiada. Relatos de testemunhas e fotos que circularam pelas redes sociais mostravam o interior dos prédios completamente destruídos, com computadores, cadeiras e televisões quebradas pelo chão. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, soltou nota oficial lamentando os acontecimentos.
"Colocaram fogo na recepção e danificaram as instalações do prédio. Nós ainda não sabemos o total do prejuízo, mas lamentamos muito que as manifestações terminam dessa maneira. É algo prejudicial para a nossa democracia", escreveu, em nota, o ministro. Ele estava em reunião no interior do prédio quando o mesmo foi atacado. veja matéria
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